terça-feira, 18 de novembro de 2008

"Mas tenho muitas dúvidas e algumas inquietantes certezas. A ligação da linha de Cascais ao resto da rede ferroviária parece-me do mais elementar bom senso. Mas não fiquei convencido da exequibilidade desta obra e pareceu-me sentir algumas dúvidas do presidente do LNEC, o que me deixou preocupado. Não gostaria de assistir a uma nova novela igual à do túnel do Terreiro do Paço. Preocupam-me especialmente os efeitos desta construção nas cíclicas cheias que aquela zona sofre, e a que Ribeiro Telles chamou à atenção (de uma forma menos pedagógica do que é habitual) no programa.

O negócio com a Liscont tresanda e é para mim o principal problema de toda esta história. Tenho pena que o movimento criado não se tenha concentrado apenas nisto. Por mim, esta é a única razão fundamental porque me oponho ao processo. E seria razão suficiente para Sá Fernandes não se sentar no lugar onde se sentou no debate desta noite. Aliás, começa a ser estranho este hábito de António Costa se esconder atrás do vereador do ambiente de cada vez que o tema é difícil. Não é a primeira vez que o faz. A cidade espera ver o presidente da Câmara eleito num debate destes. E eu esperava ouvir de Sá Fernandes uma condenação clara de um negócio tudo menos transparente. Pode até ser que tivesse de ser a Liscont a manter a concessão da exploração do terminal. Mas a forma como se tentou que tudo acontecesse sem que ninguém desse por nada levanta todas as suspeitas. Ainda mais quando se sabe o que é a Mota-Engil. Cheira mal. Muito mal.
" (Arrastão)

domingo, 9 de novembro de 2008

Espectáculo!

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

E a campanha continua

No Quénia o entusiasmo pelas eleições americanas foi tanto, que até instalaram um ecrã gigante que em pouco tempo acabou com a energia na zona.
No país dos seus ancestrais "o Presidente queniano Mwai Kibaki decretou hoje o dia 6 de Novembro como feriado nacional no país" (...) «“A vitória do senador Obama é a vitória do nosso país, devido às suas raízes, aqui no Quénia”». (Público)
Até teve direito a música.
Na família africana de Barack, há quem não queira deixar passar esta oportunidade de campanha . . .

www is with you

Make room for my joy.
The hope is growing stronger.
Now, more than ever, we believe in change. YES YOU CAN

A mudança em tempo real (Arrastão)

Obama venceu! (Arrastão)

A imprensa anda atrás dos blogs (Rui Tavares)

O mundo e «cerca de um milhão de pessoas reunidas no Parque Grant, em Chicago, gritou em uníssono o nome de Barack Obama e o "slogan" eleitoral "Yes, we can".» (Público)

É história (Arrastão)

Presidente Obama! (Causa nossa)

Noutra perspectiva (Jonasnuts)

Era uma vez Obama (Bitaites)

Obama em campanha (Público)

CAETANO, OBAMA E O MULATO (via Cinco Dias)



O SEO de Obama (Marketing de Busca e SEO)

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Boçalidade e ignorância na Praça do Município

"Cerca de cem estivadores reuniram-se ontem em frente à Câmara Municipal de Lisboa e ameaçaram Miguel Sousa Tavares, líder do movimento “Lisboa é das Pessoas. Mais contentores? Não!”. O comentador e escritor recorreu a escolta policial para sair do edifício da Câmara." (Público)

Ontem eu era uma das signatárias do protesto contra o aumento de contentores em Alcântara.
Hoje, depois de ter assistido ao ataque cerrado dos estivadores (ao que parece, manipulados pelo seu sindicato) ao meu representante e à argumentação apresentada na reunião nos Paços do concelho, sou uma ferrenha defensora da transferência do Porto de Lisboa para margem Sul, ou para Sines (que é onde já devia estar, há muito tempo) e de uma séria investigação às irregularidades que todo este processo apresenta.

Ao que parece, esse não foi o único efeito que a demonstração de boçalidade dos estivadores do Porto de Lisboa teve. Ontem as assinaturas eram mil, hoje são sete mil.

(31-10-08)

Algo mais sobre o assunto "Para algo sério, Alcântara e os contentores" (Pitau Raia)

Quem é vivo sempre se encontra A BATALHA DE LISBOA, A Frente Ribeirinha , LISBOA MAIS EXIGENTE (Gente de Lisboa)

terça-feira, 28 de outubro de 2008

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Hope, is my middle name.

“Financial Times” escolhe Barack Obama para Presidente dos EUA

"O jornal considera que Obama “preza o consenso e procura genuinamente unir o país” e que o seu apelo à mudança é poderoso num país “cansado e desmoralizado”. Além disso, acha que dificilmente alguém poderia prometer mudança com mais credibilidade do que um negro – Obama é mestiço, filho de mãe branca e pai negro." (Público)

Todos os dias surgem novos apoiantes e todos os dias aumenta a esperança na sua eleição e na mudança que ela produzirá.

O facto de chamarem à sua campanha um movimento, diz muito sobre o que já mudou.

Eu, por exemplo, nunca me interessei pelas eleições dos EUA (já as nacionais é o que é). Até agora. Como se pode comprovar por este post, por este, este, e este e ainda este e este.

O interesse é de tal maneira generalizado que até ao Quénia vão buscar informações sobre as raizes deste homem. (SIC)

E para ajudar, "O entusiasmo que a candidatura de Obama à presidência está a gerar parece ajudar os membros do seu partido que também vão a votos, dizem analistas." (Público)

"Yes We Can International"?

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Qué "credit default swap"?

«O BCP, o BES, o BPI e o Santander Totta prevêem emitir dívida para financiar a actividade bancária e admitem recorrer às garantias do Estado, que foram aprovadas pelo Governo e totalizam 20 mil milhões de euros.» (Público)

Lei n.º 60-A/2008, de 20 de Outubro, e da Portaria n.º 1219-A/2008 (como por vezes não se consegue aceder ao DR também se pode ver aqui)

Então vamos lá ver . . . quer dizer que . . . eu estou a pagar um empréstimo ao Banco com juros astronómicos e ainda por cima vou emprestar com juros que ainda não foram estipulados (o tal "credit default swap"?). . . é isso?

«O ministro insistiu que "esta medida constitui um elemento adicional de facilitação e manutenção de boas condições de acesso aos meios de financiamento necessários ao regular e bom funcionamento da nossa economia bem como à salvaguarda dos interesses dos cidadãos".» (Público)

Ah! . . . Será que posso recorrer a essa "garantia" do Estado também? É capaz de ser mais vantajoso.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Enganado durante 40 anos.

«"Cometi um erro ao confiar que o livre mercado pode regular-se a si próprio sem a supervisão da administração", afirmou o homem que esteve 18 anos ao comando da Fed.» (Público)

Greenspan explains the Credit Crisis



Greenspan: It's a 'credit tsunami' ( CNN)

Greenspan tells Congress he's shocked by credit crunch (CBS)

Alan Greenspan "Shocked" At Credit System Breakdown (The Post Chronicle)

Greenspan warns unemployment will rise further (AP Associated Press)

He added that recovery in the US housing market was "many months" away. (BBC)

Alan Greenspan foi de 11 de agosto de 1987 até 31 de janeiro de 2006 presidente do Federal Reserve dos Estados Unidos da América. (Wikipédia)

Em nenhuma das notícias é referido o facto de ele ter admitido que se regeu baseado numa ideologia errada.

Mas faltava um . . .

Referring to his free-market ideology, Mr. Greenspan added: “I have found a flaw. I don’t know how significant or permanent it is. But I have been very distressed by that fact.”

Mr. Waxman pressed the former Fed chair to clarify his words. “In other words, you found that your view of the world, your ideology, was not right, it was not working,” Mr. Waxman said.

“Absolutely, precisely,” Mr. Greenspan replied. “You know, that’s precisely the reason I was shocked, because I have been going for 40 years or more with very considerable evidence that it was working exceptionally well.” (The New York Times)

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Burlada pela segunda vez, agora com a ajuda do Estado.

Ainda às voltas com questões antigas . . .

"BCP quer resolver litígios com pequenos accionistas lesados com aumentos de capital de 2000 e 2001" (Diário Económico)

"O BCP acaba de apresentar a“Convenção de Mediação” para tratar de convencer os clientes que foram lesados (...) " quando "Incentivou os seus funcionários para atrair os clientes, a todo o custo. Não importava que fossem doutores ou ignorantes, ricos ou pobres, conhecedores ou leigos, na matéria. Se tinham ou não condições para facilitar-lhes esses créditos ( todos sabemos quão difícil é ter todas as garantias para obter um crédito) O importante era conseguir, quantos mais clientes melhor….O plano estava em andamento ! estava bem oleado ! funcionava às mil maravilhas, para os propósitos do banco." (BCP crime)

. . . não me convencem de que é o Convenio de Mediação e Arbitragem que me vai pagar o que já perdi na brutal desvalorização das tais acções e o que estou a perder nas mensalidades astronómicas, que pago pelo tal crédito à habitação estupidamente vantajoso. Tal como muitos outros

CRIME BCP

CONTINUAÇÃO DO CRIME

VIDEOS BCP CRIME

Por fim, a cereja em cima do bolo. Só faltava isto.
Eu, que estou com a corda bem pertinho da garganta, (apesar de tudo, vou-me aguentando melhor que muitos) vou ajudar o meu agressor a aperta-la.

"Governo quer carta-branca do Parlamento para apoiar os bancos" (Público)

“Por cada contribuinte está o Estado a comprometer-se com quatro mil euros. Que garantias exige aos beneficiários?” (Público)

Optimista, espero que, tal como o BE exige "(...) o Governo assegure o interesse público na aplicação do Plano Teixeira dos Santos, que prevê a criação de uma linha de garantias até 20 mil milhões de euros para ser usada pelo sector bancário em caso de necessidade, e garanta que o Estado não será lesado. (Público)

como também espero « "(...) a responsabilização individual e patrimonial dos membros do Governo, administradores das instituições bancárias" que "responderão com o seu património por eventuais prejuízos que o Estado venha a ter no incumprimento das suas obrigações."» (Público)