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quinta-feira, 11 de setembro de 2014
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Saramago
“É que tudo isto me parece exagerado.
Quer dizer, é certo que eu fiz algumas coisas, escrevi alguns livros. Tive a sorte, porque nisto de escrever também a sorte entra. A “Cartuxa de Parma”, do Sthendal, ao fim de oito anos tinha vendido 13 exemplares. Imagine. (...) Então, o que eu digo é que, parece-me exagerado. A estátua parece-me exagerada, os aplausos parecem-me exagerados, os convites para isto e para aquilo parecem-me exagerados, trinta e não sei quantos doutoramentos honoris causa é um disparate... Eh, eh, eh...”
Cada vez gosto mais dele.
Vou, mais uma vez, tentar ler algo mais para além do "Memorial do Convento"
E depois disto, com mais sede.
Quer dizer, é certo que eu fiz algumas coisas, escrevi alguns livros. Tive a sorte, porque nisto de escrever também a sorte entra. A “Cartuxa de Parma”, do Sthendal, ao fim de oito anos tinha vendido 13 exemplares. Imagine. (...) Então, o que eu digo é que, parece-me exagerado. A estátua parece-me exagerada, os aplausos parecem-me exagerados, os convites para isto e para aquilo parecem-me exagerados, trinta e não sei quantos doutoramentos honoris causa é um disparate... Eh, eh, eh...”
Cada vez gosto mais dele.
Vou, mais uma vez, tentar ler algo mais para além do "Memorial do Convento"
E depois disto, com mais sede.
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Quando menos esperava
segunda-feira, 17 de maio de 2010
segunda-feira, 15 de março de 2010
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Correntes d’Escritas começou hoje
A "Póvoa de Varzim vai ser invadida por escritores oriundos de vários países" (Diário Digital)
Sabe-se já que "Maria Velho da Costa venceu o primeiro prémio da 7.ª edição do Prémio Literário Casino da Póvoa ." (Público) e que "A actriz e escritora Rosa Lobato Faria vai ser homenageada postumamente no âmbito do 11º encontro de literatura de expressão ibérica Correntes d' Escritas" (RR)
"Nove mesas de debate no Auditório Municipal, lançamento de 23 livros, atribuição de três prémios literários, teatro, duas sessões de poesia, lançamento do nº 9 da revista Correntes d’Escritas, uma conferência pela Ministra da Educação, Isabel Alçada, oito mesas de debate para alunos de escolas do e de fora do concelho, exibição de documentários, apresentação de novos projectos, anúncio dos vencedores dos prémios de edição LER/Booktailors, uma merecida homenagem a Rosa Lobato de Faria, uma Feira do Livro e uma 10ª mesa de debate no Instituto Cervantes em Lisboa." (Diário Digital)
O programa (Diário Digital)
Sabe-se já que "Maria Velho da Costa venceu o primeiro prémio da 7.ª edição do Prémio Literário Casino da Póvoa ." (Público) e que "A actriz e escritora Rosa Lobato Faria vai ser homenageada postumamente no âmbito do 11º encontro de literatura de expressão ibérica Correntes d' Escritas" (RR)
"Nove mesas de debate no Auditório Municipal, lançamento de 23 livros, atribuição de três prémios literários, teatro, duas sessões de poesia, lançamento do nº 9 da revista Correntes d’Escritas, uma conferência pela Ministra da Educação, Isabel Alçada, oito mesas de debate para alunos de escolas do e de fora do concelho, exibição de documentários, apresentação de novos projectos, anúncio dos vencedores dos prémios de edição LER/Booktailors, uma merecida homenagem a Rosa Lobato de Faria, uma Feira do Livro e uma 10ª mesa de debate no Instituto Cervantes em Lisboa." (Diário Digital)
O programa (Diário Digital)
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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
As crónicas do DN
Anos a fio procurei eu as deliciosas crónicas que a minha tia, atenciosamente, guardava para a sobrinha que ora vos escreve. “Não vá dar em iletrada. Ao menos alguma coisa lê”.
Religiosamente, sentava-me na grande mesa da biblioteca, junto dos reformados e, estoicamente, segurava as gargalhadas, resguardando-me dos olhares acusadores a que já tinha sido exposta em diversas ocasiões. Aquelas crónicas eram um perigo.
Sempre me convenci de que eram assinadas por um tal de “Arsénico & Caramelo” mas, tanto a minha tia como o meu irmão, me asseguraram que isso era um cartoon que saía também no suplemento de um jornal daquele tempo ... infelizmente, as crónicas nem vê-las.
O que escrevo, se escrevo (umas letras a seguir às outras, com espaços pelo meio e sinais que vou distribuindo mais ou menos criteriosamente), e como o faço, devo-o a essas crónicas que bebi até a fonte secar. As minhas palavras fotográficas vêm daí (neste caso até não são tão fotográficas assim mas fica o link na mesma).
Como a net é uma rede de cerejas que puxa muitas conversas, fui parar a um blog onde um nome me acordou algo na memória. Onésimo Teotónio de Almeida (...) Crónicas no DN. Claro!

Não é Arsénico & Caramelo mas é Onésimo Teotónio, o que vai dar quase no mesmo.
Agora só falta ir ao DN e rezar para que tenham lá uma senhora como a minha tia, que me fotocopie todas as cronicas do Sr. Almeida, que religiosamente guardou.
Nota: Entretanto, quando vi o título “Que nome é esse, ó Nézimo? – E outros advérbios de dúvida”, alguma coisa, mesmo nas "traseiras d'alembradura", me dizia que eu já tinha lido esse livro e que, também nessa altura, tinha reconhecido o autor das tão procuradas crónicas (só faltava saber qual o jornal). Um auxiliar de memória, o meu marido, lembrou-me que o livro nunca foi meu e que me foi emprestado pelo nosso excelentíssimo anfitrião em Moçambique (daí o esquecimento), o JPT.
Religiosamente, sentava-me na grande mesa da biblioteca, junto dos reformados e, estoicamente, segurava as gargalhadas, resguardando-me dos olhares acusadores a que já tinha sido exposta em diversas ocasiões. Aquelas crónicas eram um perigo.
Sempre me convenci de que eram assinadas por um tal de “Arsénico & Caramelo” mas, tanto a minha tia como o meu irmão, me asseguraram que isso era um cartoon que saía também no suplemento de um jornal daquele tempo ... infelizmente, as crónicas nem vê-las.
O que escrevo, se escrevo (umas letras a seguir às outras, com espaços pelo meio e sinais que vou distribuindo mais ou menos criteriosamente), e como o faço, devo-o a essas crónicas que bebi até a fonte secar. As minhas palavras fotográficas vêm daí (neste caso até não são tão fotográficas assim mas fica o link na mesma).
Como a net é uma rede de cerejas que puxa muitas conversas, fui parar a um blog onde um nome me acordou algo na memória. Onésimo Teotónio de Almeida (...) Crónicas no DN. Claro!

Não é Arsénico & Caramelo mas é Onésimo Teotónio, o que vai dar quase no mesmo.
Agora só falta ir ao DN e rezar para que tenham lá uma senhora como a minha tia, que me fotocopie todas as cronicas do Sr. Almeida, que religiosamente guardou.
Nota: Entretanto, quando vi o título “Que nome é esse, ó Nézimo? – E outros advérbios de dúvida”, alguma coisa, mesmo nas "traseiras d'alembradura", me dizia que eu já tinha lido esse livro e que, também nessa altura, tinha reconhecido o autor das tão procuradas crónicas (só faltava saber qual o jornal). Um auxiliar de memória, o meu marido, lembrou-me que o livro nunca foi meu e que me foi emprestado pelo nosso excelentíssimo anfitrião em Moçambique (daí o esquecimento), o JPT.
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Caím! Caím! Caím!
Não leio Saramago a não ser por obrigação, mas que gosto de o ouvir...
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Para quem está longe.
Reencontrei uma amiga no face book e esta canção que tantas vezes cantámos.
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terça-feira, 5 de maio de 2009
O Senhor da animação em Portugal
Foi ele quem me deu a conhecer a Checoslováquia . . . e a Paciência.
Até muito tarde não lhe conhecia o nome e achava que Vasco Granja, era o homem que apresentava a TV Rural. Este também exigia paciência . . . ao meu avô, que tinha que nos mandar calar a cada cinco minutos.
A Checoslováquia era um dos lugares distantes, onde se produziam todos aqueles desenhos animados, sobre os quais Granja tinha sempre tanto a dizer. Era aí que entrava paciência (esgotada por ele, como o referi no "e perguntam vocês, hilariante porquê?"). Esperar pelas palavras mágicas “Tex Avery” (apesar de ver também Norman McLaren e os benditos Checos), era um exercício de perseverança que me deu alguma preparação para a vida. Foi com ele que eu passei os únicos momentos despertos da minha infância em repouso. E foi através dele que conheci outros mundos, outras culturas e outras animações para além do franjinhas.
Levei algum tempo a entender como é que o meu irmão conseguia ver tudo, sempre com o mesmo entusiasmo. Quando ele foi estudar Artes plásticas para a Checoslováquia percebi, estava-lhe no sangue.
Não sabia que estava doente. Foi por isso com surpresa e pena que recebi a notícia, esta manhã. Vasco Granja morreu esta madrugada em Cascais (Público).
Justiça lhe seja feita. Não era bem assim.
Era mais assim,
e assim.
Entrevista
Até muito tarde não lhe conhecia o nome e achava que Vasco Granja, era o homem que apresentava a TV Rural. Este também exigia paciência . . . ao meu avô, que tinha que nos mandar calar a cada cinco minutos.
A Checoslováquia era um dos lugares distantes, onde se produziam todos aqueles desenhos animados, sobre os quais Granja tinha sempre tanto a dizer. Era aí que entrava paciência (esgotada por ele, como o referi no "e perguntam vocês, hilariante porquê?"). Esperar pelas palavras mágicas “Tex Avery” (apesar de ver também Norman McLaren e os benditos Checos), era um exercício de perseverança que me deu alguma preparação para a vida. Foi com ele que eu passei os únicos momentos despertos da minha infância em repouso. E foi através dele que conheci outros mundos, outras culturas e outras animações para além do franjinhas.
Levei algum tempo a entender como é que o meu irmão conseguia ver tudo, sempre com o mesmo entusiasmo. Quando ele foi estudar Artes plásticas para a Checoslováquia percebi, estava-lhe no sangue.
Não sabia que estava doente. Foi por isso com surpresa e pena que recebi a notícia, esta manhã. Vasco Granja morreu esta madrugada em Cascais (Público).
Justiça lhe seja feita. Não era bem assim.
Era mais assim,
e assim.
Entrevista
sábado, 18 de abril de 2009
Uma relíquia para o meu amor
Nas minhas pesquisas para a rádio martaiam, encontrei isto
E para quem não teve francês na escola, aqui vai NE ME QUITTE PAS - LEG.EM PORTUGUES
E para quem não teve francês na escola, aqui vai NE ME QUITTE PAS - LEG.EM PORTUGUES
sábado, 4 de outubro de 2008
Se me perguntarem o que é que ele disse, não saberei precisar.
Depois do período infantil das histórias aos quadradinhos e antes do universo juvenil da Enid Blyton, que tão bem nos demonstrou o que é um pequeno-almoço a sério (disso não me esqueci eu), da "Colecção Azul" e da "Colecção Vampiro", a minha curiosidade virou-se para uma literatura um pouco mais densa. Dinis Machado foi o meu segundo autor de eleição.
No lar comunista onde eu tive o privilégio de florescer, a escolha literária não era muito diversificada e entre “O capital” e o “Cem anos de solidão” . . .
Gabriel Garcia Marques foi então minha primeira escolha.
Quanto à segunda, “ O que diz molero”, penso que se deveu ao meu interesse pelo que as pessoas tem a dizer (a tal faceta de antropóloga nas horas vagas) e lembro-me que me diverti tanto que repeti a dose. É a única coisa que me lembro. Se me perguntarem o que é que ele disse, não saberei precisar (talvez com uma ajuda do Antropocoiso)
Fiquei a saber hoje, pelo Público, que "O escritor e jornalista português Dinis Machado, autor entre outras obras de "O Que Diz Molero, morreu hoje". Não posso deixar de agradecer. Iniciar uma pré-adolescente, na actividade sedentaria que é a leitura, não é para todos.
No lar comunista onde eu tive o privilégio de florescer, a escolha literária não era muito diversificada e entre “O capital” e o “Cem anos de solidão” . . .
Gabriel Garcia Marques foi então minha primeira escolha.
Quanto à segunda, “ O que diz molero”, penso que se deveu ao meu interesse pelo que as pessoas tem a dizer (a tal faceta de antropóloga nas horas vagas) e lembro-me que me diverti tanto que repeti a dose. É a única coisa que me lembro. Se me perguntarem o que é que ele disse, não saberei precisar (talvez com uma ajuda do Antropocoiso)
Fiquei a saber hoje, pelo Público, que "O escritor e jornalista português Dinis Machado, autor entre outras obras de "O Que Diz Molero, morreu hoje". Não posso deixar de agradecer. Iniciar uma pré-adolescente, na actividade sedentaria que é a leitura, não é para todos.
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