segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

As crónicas do DN

Anos a fio procurei eu as deliciosas crónicas que a minha tia, atenciosamente, guardava para a sobrinha que ora vos escreve. “Não vá dar em iletrada. Ao menos alguma coisa lê”.
Religiosamente, sentava-me na grande mesa da biblioteca, junto dos reformados e, estoicamente, segurava as gargalhadas, resguardando-me dos olhares acusadores a que já tinha sido exposta em diversas ocasiões. Aquelas crónicas eram um perigo.

Sempre me convenci de que eram assinadas por um tal de “Arsénico & Caramelo” mas, tanto a minha tia como o meu irmão, me asseguraram que isso era um cartoon que saía também no suplemento de um jornal daquele tempo ... infelizmente, as crónicas nem vê-las.

O que escrevo, se escrevo (umas letras a seguir às outras, com espaços pelo meio e sinais que vou distribuindo mais ou menos criteriosamente), e como o faço, devo-o a essas crónicas que bebi até a fonte secar. As minhas palavras fotográficas vêm daí (neste caso até não são tão fotográficas assim mas fica o link na mesma).

Como a net é uma rede de cerejas que puxa muitas conversas, fui parar a um blog onde um nome me acordou algo na memória. Onésimo Teotónio de Almeida (...) Crónicas no DN. Claro!

Não é Arsénico & Caramelo mas é Onésimo Teotónio, o que vai dar quase no mesmo.

Agora só falta ir ao DN e rezar para que tenham lá uma senhora como a minha tia, que me fotocopie todas as cronicas do Sr. Almeida, que religiosamente guardou.

Nota: Entretanto, quando vi o título “Que nome é esse, ó Nézimo? – E outros advérbios de dúvida”, alguma coisa, mesmo nas "traseiras d'alembradura", me dizia que eu já tinha lido esse livro e que, também nessa altura, tinha reconhecido o autor das tão procuradas crónicas (só faltava saber qual o jornal). Um auxiliar de memória, o meu marido, lembrou-me que o livro nunca foi meu e que me foi emprestado pelo nosso excelentíssimo anfitrião em Moçambique (daí o esquecimento), o JPT.

Eu sei a quem é que eu agora chamava "Palhaço"

Que me desculpem os artistas mas o vocábulo foi definitivamente confiscado.

"O Governo Regional da Madeira não vai declarar o estado de calamidade. " (Público)

"O temporal provocou a morte a uma turista britânica que foi arrastada pelas águas, mas parece não ter tido grande impacto nos equipamentos hoteleiros. Mas o receio de que a imagem da catástrofe venha a assustar os turistas leva até o Governo Regional a evitar decretar o estado de calamidade pública. Segundo apurou o DN, Alberto João Jardim quer, assim, evitar que a economia do turismo, que em 2009 trouxe quase um milhão de visitantes à região, sofra ainda mais do que com a crise. " (DN)

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Presidente Nobre ou Alegre?

Qual é a dificuldade?
:)
Eu já escolhi.
E também eu considero «um insulto» a Fernando Nobre «a insinuação que foram os soaristas que incentivaram a sua candidatura» a Presidente da República» (TVI). Até o podem ter sugerido, como eu faria se alguma vez me passasse pela cabeça (e se o conhecesse pessoalmente), mas acredito que o que o move é o facto de que "O país precisa de um Presidente que venha verdadeiramente da sociedade civil".

Apresentação da candidatura de Fernando Nobre


Sem querer entrar em mais considerações, a mim basta-me rever a candidatura de Manuel Alegre para confirmar que votar em Fernando Nobre não será apenas um prazer mas também o mais acertado.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Helen Fisher

Helen Fisher fala-nos dos três sistemas cerebrais diferentes que evoluíram do acasalamento e da reprodução. Explica-nos que os antidepressivos não só suprimem o circuito da Dopamina como aniquilam o impulso sexual e quando se aniquila o impulso sexual, aniquila-se o orgasmo e quando se aniquila o orgasmo, aniquila-se aquela torrente de drogas associadas ao apego. No fim, um caso engraçado.