domingo, 20 de dezembro de 2009

kuroneko no tango

Há que séculos que não ouvia isto.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Tina Turner keeps rolling on the river

Faz 70 anos hoje, esta força da natureza.





















Será possível ? Até aos 60 foi sempre a acelerar.



I know it's only rock'n roll but I like it

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Tripa na Alfândega

Saudades de ver o José Pedro Gomes

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Caím! Caím! Caím!

Não leio Saramago a não ser por obrigação, mas que gosto de o ouvir...

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Louçã, Louçã, sempre Louçã

Estou a pensar seriamente em deixar de votar BE. Recuso-me, mais uma vez, a alimentar o culto da personalidade



Aqui, João Teixeira Lopes ainda conseguiu dizer alguma coisa.


Pasme-se! Luis Fazenda, em Lisboa, claro, tem a palavra.


Em Queluz, voltamos ao mesmo.


Retirada estratégica seria evitar ser sempre ele a fazer declarações aos jornalistas e dar lugar aos candidatos.


Na SIC não vou mais longe.

Na TVI, confesso que tive dificuldade em encontrar um vídeo da campanha do BE. É outro sobre a finta que, reparem, Louçã, fez às campanhas dos adversários.

Na RTP temos Luís Fazenda. Pudera! Vinha a casa abaixo.


Sai-se de Lisboa e voltamos ao mesmo. Louçã, Loução, sempre Louçã!?

Em Braga, nem ficamos a saber como se chama o candidato.


No Porto ...


Eu sei que os jornalistas só fazem o que querem mas com uma ajudinha ... talvez os candidatos conseguissem aparecer ... e falar. Se é esse o objectivo ...

Este mesmo exercício com a campanha das legislativas, só ia dar mais do mesmo.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Para quem está longe.



Reencontrei uma amiga no face book e esta canção que tantas vezes cantámos.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Budapeste

Diário de bordo 28.07.09
A viagem começou bem. Perdemos o avião.
Pudemos escolher um voo, no mesmo dia, que fazia escala em Frankfurt e tivemos oportunidade de fumar nos célebres cubículos de que já tinha ouvido falar.
Algo me dizia que a lei de Murphy ia fazer das suas. A bagagem poderia ficar a meio caminho e ... Bingo!
Quando chegámos a Budapeste, a um aeroporto em tudo parecido com o de Maputo, esperámos duas horas para resolver o problema (Hoje de manhã entregaram-nas no quarto. Em Maputo isso dificilmente aconteceria).
Finalmente entrámos no quarto, completamente esgotados e deparámo com um cochicho deprimente, com uma coluna de madeira enorme no meio, camas separadas e para não fumadores (como a escrita inteligente deste telemóvel, que não reconhece a palavra "fumadores").
Sem querer avançar com grandes reclamações, apenas referimos que tínhamos pedido um quarto para fumadores e deram-nos uma (quase) suite. O Paulo passou o resto da noite a congratular-se por não ter deixado de fumar.
Acabámos o dia em grande, a jantar num restaurante com danças e cantares húngaros.

Diário de bordo 30.07.09
É oficial. Somos os maiores especialistas em bons restaurantes húngaros. Isto, segundo uma colega do Paulo, quando almoçávamos no mesmo restaurante em que tínhamos jantado nos dois primeiros dias.
As temperaturas rondam os 38 graus e as águas são contra-indicadas a pessoas com problemas de circulação ou de coração. A minha tensão foi p´ro brejo.
Após os primeiros dias, em que ainda tive forças para ir assistir a algumas palestras (para além da que o Paulo deu), o mais longe que fomos, foi para lá da Ponte da Liberdade (“Os comunistas mudaram-lhe o nome”), para cima de quinhentos metros, ao Mercado Central (a Praça da Ribeira, com uns bordados húngaros à mistura, num edifício lindíssimo). Umas voltas aos quarteirões mais próximos e ala para o hotel que eu já não aguento o calor.
Só ontem é que fomos ver as termas. Quase nos perdemos nas catacumbas do hotel que, para variar, estão mais quentes que a temperatura exterior. Entrámos na piscina aquecida, a minha tensão desceu e eu subi ... para o quarto. Um desassossego.
Hoje o Paulo foi sozinho. Ele queria experimentar a sauna, que eu não gosto e eu preferi a banheira (assim como assim a água vem toda mais ou menos do mesmo sítio). Para não lhe roubarem os óculos, levou-os para dentro da sauna. Chegou ao quarto com eles todos tortos e rachados, envolto numa névoa que só ele vê.
Para amanhã temos organizada uma ida ao oculista. Depois logo se vê (a ver vamos :)).

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Ensino superior ficou mais pobre

. . . e não foi pelo encerramento da Universidade internacional

Morreu o fundador e primeiro reitor da Universidade Aberta



Soube hoje por um professor. "Estou, pois, entre 'os meus' para exprimir o que sinto no momento do desaparecimento do primeiro Reitor da nossa universidade. Sem o esforço e a dedicação do professor Armando Rocha Trindade não estaríamos aqui. Nestes momentos, as palavras preferem o silêncio."

É graças a este grande senhor que eu posso continuar a estudar.
"Dedicou grande parte da década de 80 a actividades relacionadas com a concepção, o projecto e a criação de uma universidade de Ensino a Distância em Portugal, sempre com o objectivo de contribuir para a melhoria dos índices de formação superior de vastas camadas da população portuguesa, apostando em metodologias e instituições que pudessem proporcionar formação contínua e formação superior a adultos, já plenamente inseridos na vida activa." (Uab)
Aqui ou em qualquer lugar do mundo.

O corpo de Armando Rocha Trindade vai estar, a partir da tarde de hoje, em câmara ardente na Igreja da Luz de onde sairá sábado para o Cemitério dos Prazeres. (Público)

Já agora ficam a saber que "No âmbito da celebração do vigésimo aniversário da UAb (2 de Dezembro de 2008 a 2 de Dezembro de 2009), a Universidade Aberta homenageia ainda o seu reitor inaugural com a atribuição do Prémio Armando Rocha Trindade, destinado à melhor dissertação de mestrado sobre Educação a Distância."

O Senhor da animação em Portugal

Foi ele quem me deu a conhecer a Checoslováquia . . . e a Paciência.
Até muito tarde não lhe conhecia o nome e achava que Vasco Granja, era o homem que apresentava a TV Rural. Este também exigia paciência . . . ao meu avô, que tinha que nos mandar calar a cada cinco minutos.
A Checoslováquia era um dos lugares distantes, onde se produziam todos aqueles desenhos animados, sobre os quais Granja tinha sempre tanto a dizer. Era aí que entrava paciência (esgotada por ele, como o referi no "e perguntam vocês, hilariante porquê?"). Esperar pelas palavras mágicas “Tex Avery” (apesar de ver também Norman McLaren e os benditos Checos), era um exercício de perseverança que me deu alguma preparação para a vida. Foi com ele que eu passei os únicos momentos despertos da minha infância em repouso. E foi através dele que conheci outros mundos, outras culturas e outras animações para além do franjinhas.
Levei algum tempo a entender como é que o meu irmão conseguia ver tudo, sempre com o mesmo entusiasmo. Quando ele foi estudar Artes plásticas para a Checoslováquia percebi, estava-lhe no sangue.
Não sabia que estava doente. Foi por isso com surpresa e pena que recebi a notícia, esta manhã. Vasco Granja morreu esta madrugada em Cascais (Público).

Justiça lhe seja feita. Não era bem assim.



Era mais assim,



e assim.



Entrevista

sábado, 2 de maio de 2009

Personalidades em fuga

Ele aproximou-se do nosso grupo animado, três cervejas depois do desfile chegar à Alameda. Em jeito de cumprimento, sai-me esta “Então era você que estava para ali a gritar no palco e não deixava ninguém ouvir a música” (faço notar que nesta altura, a música na Alameda era, como sempre, uma nublosa salada de ruídos e de músicas indistintas). Seguiu-se a gargalhada geral.
Felizmente, para mim, o Carvalho da Silva é uma personalidade inteligente, com sentido de humor (que se calhar não achou tanta graça como nós mas percebeu a piada) que certamente não me irá evitar num próximo evento. Nem ele nem qualquer um dos meus amigos, que me conhecem e não sentem os seus brios ameaçados pela minha personalidade brincalhona.

Infelizmente o momento não foi dos melhores (acontece) e por isso, aproveitando a maré, o meu pedido público de desculpas.

Os vídeos

Candidato do PS às europeias alvo de apupos e agressões (RTP1)

Vital Moreira abre campanha eleitoral (RTPN)

A notícia

Vital Moreira agredido e insultado na manifestação da CGTP (SIC)

Ofensas pessoais e água atingiram delegação socialista no desfile do 1º de Maio (Público)

Manifestações marcadas por incidentes (Rádio Renascença)

Reacções

Carvalho da Silva (SIC)

Diário de candidatura (Causa nossa)

Ofensas contra Vital Moreira foram “uma agressão contra o PS”, diz Vitalino Canas (Público)

Vital Moreira acusa implicitamente PCP por insultos e agressões no 1º de Maio (Público)

Vital Moreira foi em demanda da sua Marinha Grande ...

Arrastão do Martim Moniz: os suspeitos do costume

sábado, 18 de abril de 2009

Uma relíquia para o meu amor

Nas minhas pesquisas para a rádio martaiam, encontrei isto






E para quem não teve francês na escola, aqui vai NE ME QUITTE PAS - LEG.EM PORTUGUES

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Agora é que me avisam?!

Agora percebo porque é que as pessoas contam os aniversários religiosamente. É para não serem apanhados em falso.
Na dúvida, podemos sempre seguir-lhes o rasto. “Não. Tu fizeste o 1º, o 2º e o 3º aniversário na creche" ... "o 12º foi quando bebeste a garrafa de aguardente de pêra do Gusmão" ... "no 25º foste àquele bar de música ao vivo, com o teu namorado ciumento e cantaste “Deixa a menina” e o “Please don't talk about me when I'm gonenesta e nesta versão." Como se chamava o bar? ... (e aqui começa a consciencialização de que atingimos a idade da mãe) ... "e não te lembras que fizeste aquela festa, em que juntaste os teus amigos (que se costumam baldar sempre) e familiares (que nunca saem de casa) num restaurante em Alfama? Foi quando fizeste quarenta.” Pois. Nem tinha reparado.
Agora, quando fui a uma entrevista e me ouvi a perguntar quanto é que pesava a caixa do computador que levaríamos para gravar as transmissões, caí em mim. Quando queremos assegurar de que não estamos a aceitar demasiada areia para a nossa camioneta ... passámos dos quarenta e nem demos por isso.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Com três letrinhas apenas ...

A mulher, na força dos trinta, vocifera baixinho em frente à protecção do ar condicionado do vizinho, uma cerca de madeira de dois metros de altura, já partida em alguns sítios.
Do lado de dentro, o rapaz, que a encara entre o amedrontado e o provocador, segura uma bola.
Um “Sai daí júnior. Já!”, num sussurro quase gritado, não demove o rapaz que permanece impávido, colado ao chão.
De repente ela vira-se, agarra num dos tocos partidos e assume a ameaça. O misto de desespero e loucura estampados no rosto fazem-me despertar para tempos idos. Eu criança de novo, a ver aquele olhar da minha mãe pela milésima vez.

terça-feira, 17 de março de 2009