terça-feira, 28 de outubro de 2008

O Cais das Colunas, das obras e dos contentores

Eu já estranhava o silêncio em torno deste assunto. Depois do alerta da Vereadora Helena Roseta (por onde andas Sá Fernandes?), nunca mais ouvi falar sobre os contentores de Alcântara.

Finalmente, a petição está na Internet

"Ontem, ao fim do dia, uma plateia de personalidades de diferentes áreas e proveniência políticas deu o pontapé de saída de um movimento que pretende barrar o caminho à contentorização da zona de Alcântara"
(...)
"A ampliação da capacidade do terminal, começa por dizer o texto dirigido ao presidente da Assembleia da República, "vai implicar a criação de uma muralha com cerca de 1,5 quilómetros com 12 a 15 metros de altura entre Lisboa e o rio Tejo". Os autores sustentam que a prorrogação por 27 anos da concessão do terminal à Liscont e a "triplicação" da sua capacidade, conforme previsto no Decreto 188/2008, de 23 de Setembro, afigura-se "completamente incompreensível, desnecessária, e inaceitável para mais sem concurso público"." (Público)

Diz também, a petição, que "A zona de Alcântara estará sujeita a obras durante um período previsto de 6 anos".

Ainda não nos livramos do imbróglio no Cais das Colunas e já nos querem arranjar mais uma trapalhada.
Qualquer dia, quando um lisboeta quiser ir ver o Rio (para não falar dos turistas), tem que ir à margem Sul.

2 comentários:

  1. Completamente de acordo. Há que dizer Basta! Hão-de reparar que, se andarem a passear em Lisboa, junto ao rio, para acederem propriamente à margem do rio, é muito difícil... ele há, primeiro que tudo, a linha do comboio. Depois, são zonas de embarque, cintura de armazéns, cais, instalações rodeadas a muros (que não se sabe muito bem o que são), marinas, etc, etc , etc. Só em Belém, é que finalmente, vemos o rio... pobres lisboetas.

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