quarta-feira, 17 de março de 2010

E não se pode exterminá-lo!

"De acordo com as Finanças, no próximo ano, o Estado irá passar para as mãos dos privados (...)". (Público)
De facto não é exactamente isso que o "Público" diz mas poderia ser, porque é verdade. Senão vejamos



"Segundo o Programa de Estabilidade e Crescimento, o Estado quer vender as suas participações em 18 empresas, como o BPN (100%), Inapa (32,7%), Edisoft (60%), EID (38,5%), Empordef (100%) e Sociedade Portuguesa de Empreendimentos/SPE (81,1%). Da lista constam ainda a Galp (8%), EDP (25%), REN (51%), Estaleiros Navais de Viana do Castelo (100%), CP (100%) TAP (%), CTT (100%), ANA (100%), Caixa Seguros (100%) e EMEF (100%)." (M!C)

"Já não se trata de obter ganhos extraordinários e irrepetíveis com prejuízo de receitas futuras e instrumentos de desenvolvimento do país. Trata-se de uma política que aliena instrumentos para políticas públicas e degrada a situação das contas públicas a partir do momento imediato, no que ao défice diz respeito." (José Guilherme Gusmão)

Simultaneamente ...



... segundo Alexandre Soares dos Santos, Presidente do Grupo Jerónimo Martins,“O Quadro gosta de ter um prémio que é esse prémio que lhe permite oferecer um carro à mulher, ou comprar uma segunda casa, ou fazer uma viagem ou melhorar a escola dos filhos.” ... pornografia da pesada ... “Isto desaparece” ... promessas ... “Então o que é que este governo vem agora dizer, que eu acho que é um crime perfeito. Quem é gestor passa a pagar IRS, passa a pagar IRC e isto dá num autêntico roubo.” (SIC)

Entretanto, nem tudo está perdido, pode ser que os socialistas de esquerda decidam impôr alguma ordem neste descalabro.
"Ala esquerda do PS 'em choque', PSD não garante viabilização" (DN)